Na perspetiva do Dr. Luís Correia, neste congresso houve uma sistematização e consolidação dos dados de eficácia e segurança das mais recentes terapêuticas. Houve espaço para apresentação de resultados dos ensaios clínicos de novas moléculas e, para além do foco farmacológico, é de relevo as novas abordagens à DII, por exemplo com a utilização de biomarcadores, novos meios de avaliação de resposta, a utilização de exames de imagem de mais fácil acesso e segurança. Do ponto de vista de relacionamento e edução do doente, o “empowerment” do doente traz também benefícios para uma melhor monitorização da DII.
Tendo em linha de conta as estratégias de partilha de informação, o presidente do GEDII comenta a iniciativa UR-CARE “United Registries for Clinical Assessment and Research”, levada a cabo pela ECCO, de forma a criar um registo Europeu online para os cuidados clínicos e investigação na doença Inflamatória Intestinal.
Para o Dr. Luís Correia é positiva a junção de dados e de informação, de forma a planear o futuro. No entanto, a informação obtida deve passar por ter um retorno otimizado para o tratamento e qualidade de vida do doente.